Mesmo após ampla repercussão negativa em todo o País e repúdio da maioria da população da cidade de Sumaré, com relação ao ato de vandalismo do vice-prefeito, a Câmara Municipal rejeitou por unanimidade investigar o prefeito Luiz Dalben (PPS) e o vice-prefeito Henrique do Paraíso (PRB) que quebrou uma caixa onde supostamente teria um radar móvel, na Avenida Fuad Assef Maluf.
Vice-prefeito Henrique do Paraíso e o prefeito Luiz Dalben (PPS) – Foto: Reprodução/Redes Sociais
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Por ter sido rejeitado de maneira unânime, o documento será arquivado. A sessão foi realizada na noite desta última terça-feira (26). Um pouco antes da realização da sessão houve uma manifestação de moradores em frente a Câmara Municipal contra a administração do prefeito Luiz Dalben, segundo os moradores devido aos graves problemas que a cidade estar sofrendo como falta de medicamentos e a não entrega de aparelhos para criança com necessidades especiais.
Durante a manifestação pacífica dos moradores, muitos comissionados, alguns em horário de trabalho, hostilizaram, ameaçaram e tentaram intimidar os manifestantes, para tentar esvaziar o protesto contra o prefeito.
JÁ NA SESSÃO DENTRO DA CÂMARA
Segundo entendimento dos vereadores, o processo não seria coerente, uma vez que o prefeito apenas determinou que o vice retirasse o radar móvel do local.
Pergunta 01: “Para instalar os radares o prefeito e seu vice assinaram um contrato e pagaram à uma empresa R$ 1.689.000,00 – agora para retirar um radar móvel não chamou a referida empresa e nem tinha um único funcionário para fazer, tinha que ser o vice-prefeito”?
Pergunta 02: “O vice ficou indignado segundo suas próprias palavras, com o radar móvel, mas foi ele, Henrique do Paraíso, quem contratou junto com o prefeito a empresa que instalou os radares. Será que o prefeito e seu vice assinaram um contrato milionário sem ler”?
FALTA DE COERÊNCIA E INTELIGÊNCIA
De acordo com a administração do prefeito Luiz Dalben e Henrique do Paraíso, o contrato para instalação de radares prevê radar móvel, porém, não é porque está previsto que deve ser utilizado pela terceirizada, sem autorização prévia do poder Executivo.
VOCÊ ENTENDEU LEITOR (A)?
O prefeito e vice estabeleceram em contrato o uso de radar móvel, pagou uma fortuna, mas não é para a empresa utilizar? Foi colocado então por engano, ou ambos não tiveram tempo de ler o contrato e assinaram rapidamente?
VEREADORES DA CÂMARA MUNICIPAL QUE VOTARAM POR UNANIMIDADE PARA NÃO “INVESTIGAR” PREFEITO E VICE
Vereadores da esquerda para direita: Dirceu Dalben (PR), Joel (SD) e Fabinho (SD) Foto: Reprodução/Câmara Municipal
Vereadores da direita para esquerda: Márcio Brianes (PCdoB), Sérgio Rosa (PDT) e João Maioral (PDT), Ulisses Gomes (PT), Willian Souza (PT) e Tião Corrêa (PTB), Ney do Gás (PV), Valdir de Oliveira (DEM) e Fininho (PSB). Foto: Reprodução/Câmara Municipal
Vereadores da esquerda para direita: Décio Marmirolli (PSB), Rudinei Lobo (PRB) e Cláudio Meskan (PSB), Edgardo Cabral (PRB), Dudu Lima (PPS) e Hélio Silva (PPS), Professor Edinho (REDE), Ronaldo Mendes (PSDB) e Rubens Champam (PSDB). Foto: Reprodução/Câmara Municipal
O mais grave e inaceitável é vereadores, representantes do povo, aceitar, concordar e até elogiar o ato de vandalismo feito pelo vice-prefeito em plena sessão da Câmara Municipal, ou seja, um ato repugnante e inaceitável para qualquer cidadão comum que o faça, para os nobres vereadores como se trata do vice-prefeito ele pode, é bonito e merece solidariedade por parte de algum Edil. Vergonhoso e lamentável, a população não outorgou mandato para seu representante ser favorável ao vandalismo e que se negue até averiguar a conduta do vice-prefeito Henrique do Paraíso e imputar responsabilidades.
Por Stephanie Haidar e Francisco Silva
Fonte e conteúdo:
Rádio CBN/Câmara Municipal
*Foto – Reprodução/Câmara/Redes Sociais