ABSURDO: Deputados votam projeto de aumento de fiscais do Estado

Vídeo: Arthur expõe quanto deputados receberam de fiscais favorecidos por projeto
Mamaefalei citou na cara dos deputados quanto eles receberam de agentes fiscais.
MAMÃEFALEI
25 de abril de 2019 | 10h48

Por Pedro Tomasia

O deputado estadual pelo estado de São Paulo, Arthur do Val, conhecido como Mamãe Falei, denunciou a relação entre deputados estaduais com fiscais que se beneficiam de projeto que tramita na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo).

O projeto de lei nº 5, de 2019, diz que “O Agente Fiscal de Rendas poderá perceber verba indenizatória em razão do exercício de atividades extraordinárias, coforme regulamento”. Ele apontou, durante sessão da Assembleia, que nenhum deputado defensor do projeto esclareceu o que seriam tais atividades extraordinárias.

Em seguida, o deputado afirmou que 24% destes agentes fiscais realizaram doação para os parlamentares da Casa. De acordo com dados de 2017 da Secretaria da Fazenda, cerca de 7% dos servidores estaduais recebiam mais de R$ 20 mil —1,8% do total de servidores com esses salários eram os agentes fiscais.

Arthur disse, também, que a média salarial dos fiscais é de R$ 24,9 mil, e o maior salário bruto foi de R$ 56,8 mil.

No vídeo a baixo, Mamãe Falei expõe na cara dos deputados quanto eles receberam destes fiscais em doação de campanha, e questiona o porquê deste projeto que aumenta as receitas daqueles que possuem os maiores salários do estado.

Acordo de leniência celebrado entre força-tarefa Lava Jato e Rodonorte é homologado

Concessionária deve reduzir tarifas de pedágio nesta semana.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

A 5ª Câmara de Coordenação e Revisão (Combate à Corrupção) do Ministério Público Federal homologou integralmente o acordo de leniência firmado entre a força-tarefa Lava Jato de Curitiba e a empresa Rodonorte – Concessionária de Rodovias Integradas S.A. O colegiado também deliberou pelo levantamento do sigilo do acordo, mantendo, no entanto, o conteúdo dos anexos sob segredo de Justiça.

A partir dessa homologação, o prazo para o início do cumprimento das obrigações começou a correr. A Rodonorte deverá pagar, em decorrência das infrações e ilícitos revelados, R$ 750 milhões até o final da concessão, que se encerra durante o ano de 2021. Desse valor, R$ 350 milhões serão destinados ao pagamento de parcela da tarifa dos usuários, com o consequente abatimento em 30% do valor do pedágio de todas as praças por ela operadas. O início da redução do valor do pedágio está marcado para 00h00 (zero hora) deste sábado, 27 de abril de 2019.

Para o procurador da República Felipe D’Elia Camargo, integrante da força-tarefa Lava Jato, “a redução da tarifa dos pedágios e a execução de novas obras são benefícios diretos decorrentes do acordo direcionados aos usuários das rodovias e à sociedade paranaense, que passarão a contar com uma estrutura rodoviária menos custosa e mais eficiente”.

A alteração tarifária não impactará os repasses fiscais aos municípios, uma vez que o acordo dispõe que a Rodonorte fica impedida de reduzir seu faturamento com base no pagamento de parcela da tarifa dos usuários e que todo valor pago em decorrência do acordo não pode servir de fundamento para o reequilíbrio econômico-financeiro ou majoração de valor de tarifa, tampouco ser compensado ou utilizado para fins tributários.

As obrigações firmadas pela Rodonorte junto à força-tarefa Lava Jato, como apresentar descrição detalhada, documentos e informações sobre infrações e ilícitos de que participou e adotar práticas especiais de ética, integridade e transparência, constam do termo do acordo, disponível aqui.

De acordo com o procurador da República Alexandre Jabur, da força-tarefa Lava Jato, “o acordo atende o interesse público plenamente, pois, além de viabilizar a antecipação do ressarcimento dos danos causados pelos crimes e trazer benefícios diretos aos usuários das rodovias, também permite a expansão e o aprofundamento das investigações a partir das provas fornecidas pela empresa.

Material reproduzido do MPF

Fonte e conteúdo:

MPFMinistério Público Federal

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Lava Jato – Acompanhe todas as informações oficiais do MPF sobre a operação Lava Jato no site http://www.lavajato.mpf.mp.br

Vereadores aprovam aumento de 70,8% no salário do próximo prefeito do Recife

Câmara Municipal aprovou reajuste no salário do prefeito, vice e secretários municipais a partir de 1º de janeiro de 2021. Projeto ainda precisa da sanção de Geraldo Julio (PSB).

Reajuste de 70% no salário do prefeito do Recife é aprovado por vereadores

Os vereadores aprovaram reajuste salarial para o próximo prefeito da cidade do Recife, vice e secretários municipais, em segunda votação, na quarta-feira (20), com valores entre R$ 18 mil e R$ 25 mil. O projeto de lei segue para o sanção do prefeito Geraldo Julio (PSB). Os aumentos são válidos a partir de 1º de janeiro de 2021.

A lei prevê que o salário do próximo prefeito do Recife seja de R$ 25 mil, um valor 70,8% maior que os R$ 14.635. O atual prefeito abriu mão, ainda no primeiro mandato, da remuneração do cargo, preferindo ficar com o salário de funcionário concursado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), após polêmica.

Para o vice-prefeito, o reajuste é de R$ 13,9 mil para R$ 22 mil, representando um aumento de 58,3%. Para os secretários municipais ou equivalentes, o valor sobe de R$ 12,9 mil para R$ 18 mil, ou seja, 39,5% a mais.

Projeto de lei foi aprovado em segunda votação na Câmara Municipal do Recife.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

A segunda votação contou com 22 votos favoráveis, três abstenções, sendo de André Régis (PSDB), João da Costa (PT) e Jairo Britto (PT), e dois votos contrários, de Renato Antunes (PSC) e Rinaldo Junior (PRB), segundo a assessoria da Câmara. A primeira votação havia acontecido na terça-feira (21).

Procurada pelo G1, a Prefeitura do Recife informou que a lei “é de autoria da Comissão Executiva da Câmara Municipal do Recife e tem validade apenas a partir de 2021, não interferindo nos vencimentos do atual prefeito e vice-prefeito”. Além disso, o projeto ainda não chegou na prefeitura.

Justificativa do aumento
Os valores atualizados estão disponíveis no site da Câmara Municipal do Recife. Na justificativa do documento, que é assinado pelo presidente da Câmara Eduardo Marques, considera-se que “(…) quando da instalação da legislatura 2021/2025 já estarão decorridos 8 anos sem nenhum acréscimo nessa remuneração, é dever deste legislativo realizar uma correção no seus valores”, diz.

O texto ainda aponta que, além do período e da inflação, os vereadores consideraram que o percentual precisa refletir “os valores das remunerações dos diversos executivos das empresas privadas ensejando, dessa forma, ao administrador municipal, condições de oferecer remuneração compatível aos interesses de pessoas capazes e qualificadas para o auxiliarem na administração municipal.

Por G1 Pernambuco (reproduzido)

Fonte e conteúdo:

G1 PE

Foto: Reprodução/Redes Sociais

OLHA O NÍVEL: deputada do PSOL precisa de cola para apresentar requerimento e passa vergonha

Mais uma dessas lambanças de deputados federais: a deputada Talíria Petrone, do PSOL do Rio de Janeiro, em suas intermináveis tentativas de obstruir a PEC da reforma da previdência – que ela não sabe do que se trata – precisou de um assessor assoprando uma cola de um requerimento que ela estava apresentando.

Foto: Reprodução Redes Sociais

A internet deu conta de salvar o vídeo e transformar o caso em piada.

A deputada do PSOL não faz a menor ideia do que ta fazendo.

Um tuiteiro mandou: “Que coisa constrangedora… Professores de história brasileiros são disso aí pra pior. Não é à toa os nossos índices de educação.”

No Facebook, comentaram: “Isso é o reflexo de quem ela representa. Não sabe da onde veio e nem pra onde vai.”

O caso não é muito diferente do que ela já faz na CCJ: mente sem parar sobre a PEC da reforma sem nem saber o que estão votando. Bizarro.

Por MBL LIVRE

Fonte e conteúdo:

MBL LIVRE

Foto: Reprodução Redes Sociais

CENSURA NÃO! Senadores devem pedir impeachment de Dias Toffoli e Alexandre de Moraes

Alessandro Vieira (PPS/SE) considera que os ministros do STF cometeram crime de responsabilidade ao criar inquérito para investigar ofensas ao tribunal.

Ministro Alexandre de Moraes quer fazer o papel de polícia, delegado, juiz e MPCENSURA NÃO – Foto: Reprodução Redes Sociais

Um grupo de senadores liderado por Alessandro Vieira (PPS-SE) pretende solicitar à Secretaria-Geral da Mesa do Senado Federal o impeachment do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e do ministro Alexandre de Moraes na noite desta terça-feira, 16.

Para o senador, Toffoli pode perder seu mandato de ministro porque cometeu crime de responsabilidade ao abrir um inquérito para apurar ofensas ao STF e Alexandre de Moraes agiu como Ministério Público ao tomar a dianteira das investigações.

Dias Toffoli tentando falar dar a toga para não prestar esclarecimentos e provar sua inocência à justiça – Foto: Reprodução Redes Sociais

Vieira vê “abuso de autoridade” e diz que o fato de Moraes ter negado o a determinação da Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, de arquivar o inquérito ajuda a justificar a necessidade de um impeachment dos ministros.

“Você tem uma sequência de fatos que configuram crime de responsabilidade e abuso de poder dos ministros. Vai desde a instalação de um inquérito ilegal à decretação da execução de medidas cautelares, que não poderiam ter sido cumpridas, como censura à imprensa, busca e apreensão… Quem tá acompanhando o que tá acontecendo percebe que há uma movimentação dos ministros que é contra a democracia e contra a lei”, criticou o senador.

Em ofício, Dodge diz que arquivou inquérito sobre fake news contra STF.

PGR vs STF: entenda o embate em torno da investigação sobre fake news.

Ministros do STF podem sofrer impeachment, assim como presidentes da República, e são processados e julgados pelo Senado Federal. Para isso, devem ter cometido crimes de responsabilidade. Segundo o artigo 39 da Lei do Impeachment, são crimes de responsabilidade cometidos por ministros do STF:

1- altera, por qualquer forma, exceto por via de recurso, a decisão ou voto já proferido em sessão do Tribunal;

2 – proferir julgamento, quando, por lei, seja suspeito na causa;

3 – exercer atividade político-partidária;

4 – ser patentemente desidioso no cumprimento dos deveres do cargo;

5 – proceder de modo incompatível com a honra dignidade e decoro de suas funções.

O colunista da Exame e cientista político Sério Praça comentou o caso. “O STF, na figura do Alexandre de Moraes, e do Toffoli, está agindo de modo completamente ilegal. O STF não pode investigar, acusar, julgar e ser parte ofendida. É uma insanidade completa. O impeachment dos dois juízes é não só merecido, mas necessária para que a democracia continue no Brasil.”

Por Victor Sena/Francisco da Silva

Fonte e conteúdo:

Revista Exame

Foto: Reprodução Redes Sociais

URGENTE: Liminar que impedia despejo da Vila Soma, em Sumaré-SP, é cassada no STF

Ministra Cármen Lúcia derruba decisão que mantinha uma das maiores ocupações irregulares do Estado, em Sumaré, com quase 10 mil moradores

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 15/04/2019 pelo Portal Terra

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), cassou nesta segunda-feira, 15, a liminar que impedia a reintegração de posse da área da Vila Soma, uma das maiores ocupações habitacionais irregulares do Estado de São Paulo, no município de Sumaré, a 120 quilômetros da capital. Com mais de 30 ruas num terreno de cerca de 1 mihão de m², a área virou um bairro popular que abriga quase 10 mil pessoas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). A ação cautelar (AC 4085) trata da ordem de reintegração de posse que foi suspensa por decisão do ministro Ricardo Lewandowski, de janeiro de 2016.
A invasão da área ocorreu em junho de 2012. Os terrenos, avaliados em R$ 100 milhões, estavam destinados ao pagamento judicial de 200 credores com dívidas trabalhistas, tributárias e outros serviços da massa falida das empresas Melhoramentos Agrícolas Vifer e Soma Equipamentos Industriais, que quebraram em 1990, com falência desde 2008.
Com urbanização precária no local, a Vila Soma tem extensão semelhante à do bairro Heliópolis, na capital, e fica ao lado do centro de Sumaré. Fontes ligadas ao processo afirmam que a liminar cassada dava efeito suspensivo a um recurso extraordinário. Como o recurso não foi admitido e não houve “agravo” no processo, a ação cautelar não existe mais. Sem a garantia da liminar no STF, a operação para a reintegração de posse da área não tem prazo e pode, em tese, ocorrer a qualquer momento.
No início da noite desta segunda, a Prefeitura de Sumaré informou que ainda não havia sido comunicada oficialmente da decisão do STF. Uma nota diz que há “tratativas” com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) e Cohab de Campinas para tentar uma solução “consensual” do caso.
O secretário de Habitação de São Paulo, Flávio Amary, confirmou que há contatos avançados com o prefeito de Sumaré, Luiz Dalben, em busca de uma solução para a questão habitacional no município. Fontes do município temem que uma desocupação forçada da área possa provocar confronto com os moradores, a exemplo do conflito ocorrido no bairro Pinheirinho, em São José dos Campos, em janeiro de 2012. Procurados, representantes do MTST não retornaram.
“Recebemos a informação nesta tarde com alguma surpresa porque estamos com as negociações avançadas, contando inclusive com muito empenho da Prefeitura de Sumaré. Sendo assim, esclarecemos que as tratativas para a resolução consensual do caso em questão estão avançadas, conforme já foi amplamente noticiado pela imprensa nas últimas semanas, inclusive com a participação de órgãos especializados como a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) e a Companhia de Habitação Popular de Campinas (Cohab)”, explicou o vereador Willian Souza.

Fonte e conteúdo:

Portal Terra/STF

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Nota zero: Cerca de 59 escolas conveniadas do PROEB de Sumaré estão com repasses atrasados

A Prefeitura de Sumaré, na administração do prefeito Luiz Dalben (PPS), têm cerca de 59 escolas conveniadas com o PROEB que estão com problemas de atrasos nos repasses por parte do Município.

Prefeito de Sumaré, Luiz Dalben (PPS) – Foto: Reprodução/Prefeitura Municipal/Redes Sociais

O atraso vem desde o governo passado e continua com a administração atual, aliás, têm uma nota fiscal de dezembro de 2016 que simplesmente ainda não foi quitada. Segundo apuramos o governo passado não pagou e o atual prefeito Luiz Dalben supostamente teria assumido o compromisso de quitar mas também não efetuou até o momento.

Obtivemos relatos de Proprietárioss de Escolas conveniadas com o PROEB que tiveram que fazer empréstimos para poder honrar com compromissos e despesas de cada escola. Ainda segundo os mesmos relatos o governo Municipal promete efetuar os pagamentos mas simplesmente não cumpre, gerando dúvidas, transtornos e desconfiança por parte dos Proprietárioss, já que as despesas e dívidas se acumulam e não param de chegar as cobranças. E o mais grave ainda, é que a Prefeitura não tem previsão de quando tudo será normalizado.

Mirela Cia Medeiros, Secretária de Educação (ou seria de self) – Foto: Reprodução/Redes Sociais

Os próprios Proprietários não podem tornar público o problema que se arrasta há tempos, por temerem represálias e retaliações, já que este atual governo do prefeito Luiz Dalben parece que não conseguem conviver muito bem com críticas e cobranças, mesmo sendo estas justas e corretas, como é o caso do PROEB.

“Nem atender os representantes dos proprietários de escolas conveniadas eles atendem …sempre dão desculpas”, diz proprietário que não quis se identificar.

Foto: Reprodução/Agência Brasil

Proprietários, pais e alunos, reclamam do descaso com da Administração para com a Educação Municipal.

“O prefeito gasta tanto dinheiro com coisas que não são necessárias e não valoriza as escolas”, diz um outro proprietário que também preferiu não se identificar com receio.

Realmente a cidade de Sumaré vem sofrendo com o abandono e descaso do governo Luiz Dalben, são problemas se acumulando e soluções que nunca chegam, ficam somente nas promessas nunca cumpridas.

Ruas esburacadas, denúncias de deficiência na manutenção da Iluminação Pública, mesmo a CIP (Contribuição de Iluminação Pública) sendo pagas mensalmente pelos Cidadãos Sumareenses.

Vamos aguardar providências do Sr. prefeito Municipal Luiz Dalben, todos temos conhecimentos de que o dinheiro da Educação deve ser gastos na Secretaria de Educação e não para “tapar rombos” da Prefeitura, caso as suspeitas de confirmem.

Aliás, pais e alunos reclamam que a principal função da Secretária de Educação, Mirela Cia Medeiros, é fazer self e comparecer aos eventos sociais na cidade, e a Educação segue de mal a pior.

Por Francisco da Silva

Fonte e conteúdo:

Blog CP e Redes Sociais

Foto montagem: Reprodução/Redes Sociais

Assembleia legislativa de SP tenta criar ‘auxílio-veículo’

Proposta que ainda será debatida em plenário prevê acréscimo de R$ 4,2 mil aos R$ 33 mil da verba de Gabinete.

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo vai criar um “auxílio-veículo” de R$ 4.244 mensais para os deputados que decidirem abrir mão do veículo da frota da Casa e optar pelo aluguel. A resolução apresentada pela Mesa Diretora, que ainda será votada no plenário, prevê que o valor será acrescido aos R$ 33,1 mil a que cada parlamentar já tem direito por mês como verba de gabinete. Isso vai gerar um custo anual de R$ 5 milhões aos cofres públicos.

Plenário. Cauê Macris preside sessão ordinária na Assembleia Legislativa de São Paulo – Foto: Carol Jacob (ALESP)

No ano passado a Assembleia de São Paulo gastou R$ 1,8 milhão com a manutenção dos automóveis da marca Chevrolet Cruze. Segundo a assessoria da Casa, o objetivo é extinguir a frota parlamentar em um ano. Os veículos serão doados ao Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo.

Atualmente, dez deputados da atual legislatura abriram mão de utilizar os veículos oficiais, que estão parados na garagem da Assembleia. A resolução, porém, enfrenta resistência de parte dos parlamentares.

Para o deputado Daniel José, do Novo, seria mais adequado que o custo com o aluguel de carros fosse descontado da verba de gabinete já existente, sem que houvesse um acréscimo de gastos. “Não é papel do Estado gerir frota de carro. Esse é o ponto central. Essa quantia será acrescida à verba, sendo que os deputados já têm uma cota de R$ 33 mil por mês”, afirmou o parlamentar. Os quatro deputados da bancada do Novo abriram mão do carro oficial.

Daniel José disse considerar o valor de R$ 4.244 elevado. “Com R$ 2 mil por mês é possível alugar um carro básico com ar-condicionado. Não precisa ser carro de luxo”, afirmou. Ele ressaltou ainda que, além do custo do veículo, são gastos R$ 6.500 mensais com cada motorista, já que os deputados são proibidos pelo regimento de conduzir o carro. “A maioria (dos motoristas) fica parada o dia todo no estacionamento”, afirmou.

Deputados do Novo também questionam o fato de cada parlamentar ter a prerrogativa de decidir onde alugar o veículo, em vez de a Casa fechar um contrato em escala.

Líder do PSDB na Assembleia, a deputada Carla Morando também abriu mão do veículo da Casa. A tucana organizou um abaixo-assinado, que já recebeu cinco mil assinaturas, para que os parlamentares que residam a menos de 100 km de distância da Assembleia abram mão do veículo. A base dela é em São Bernardo do Campo. “Austeridade financeira tem sido item fundamental em administrações públicas. Trata-se de um dever com a sociedade”, afirmou Carla.

Dos 94 deputados eleitos, 59 têm base a menos de 100 km da Assembleia – 62% do total. A economia, segundo Carla, seria de R$ 5 milhões com a medida, uma vez que proporcionaria fim dos gastos com combustível e manutenção. No mandato total, a contenção financeira seria em torno de R$ 20 milhões.

‘Demagogia’. O deputado Emidio de Souza (PT) classificou a proposta de extinguir a frota como “demagógica”. “Para deputados de família rica ou classe média, o carro não faz falta. Mas para quem não é, faz. Não concordo com a extinção da frota. Acho uma medida demagógica”, afirmou. Emidio também ponderou que os carros não duram para sempre e, cedo ou tarde, têm de ser substituídos.

A deputada Janaina Paschoal (PSL) também é contra a extinção da frota. “Uso meu carro próprio, mas o veículo da Assembleia é usado para trabalho de gabinete”, disse ela.

Aplicativo. Outra possibilidade ventilada por deputados é o uso de transporte por aplicativo. Essa ideia, porém, é rejeitada por parlamentares que moram longe da capital. Os deputados ainda têm direito a auxílio-moradia no valor de R$ 2.850. O orçamento de 2019 da Assembleia paulista é de R$ 1,3 bilhão.

Procurada pela reportagem, a assessoria da Assembleia paulista informou que a atual frota da Casa foi adquirida há oito anos e possui, em média, 350 mil quilômetros.

Por Pedro Vasconcelos

Fonte e conteúdo:

Estadão

Foto: Reprodução/Alesp

Governo Bolsonaro diz que vai reduzir preço do gás de cozinha em 50%

“Vamos quebrar esses monopólios e vamos baixar o preço do gás”, disse o ministro Paulo Guedes.

Foto: Reprodução/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira, 9, que o governo vai reduzir o preço do gás de cozinha gradativamente no intervalo de dois anos. O corte deve chegar a 50% até 2021. Para conseguir a redução, segundo o ministro, é preciso quebrar o monopólio do refino e da distribuição.

Ao participar da 22ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, em Brasília, Guedes disse que o monopólio da Petrobras no refino do gás torna o preço do produto mais caro no Brasil. O ministro afirmou ainda que a solução para a falta de recursos vem do petróleo, especificamente da exploração da camada do pré-sal.

“Daqui a dois anos, o botijão de gás vai chegar na metade do preço na casa do trabalhador brasileiro. Vamos quebrar esses monopólios e vamos baixar o preço do gás e do petróleo com a competição”, disse Guedes.

Durante o evento, o ministro também defendeu a aprovação da reforma da Previdência, ressaltando que a reforma vai liberar recursos para os entes municipais. “Todos já sabemos que a reforma da Previdência é importante também para municípios e estados”, afirmou.

Ele disse ainda que o governo trabalha para unificar ainda este ano até cinco tributos e que se a mudança for efetivada a arrecadação será compartilhada com estados e municípios.

“Vamos baixar, simplificar, reduzir impostos para o Brasil crescer. É a reforma tributária. Primeiro, vamos pegar três, quatro, cinco impostos e fundir em um só. Vai chamar Imposto Único Federal”, disse Guedes que não detalhou quais seriam os impostos unificados.

O ministro também disse que vai trabalhar para que a maior parte da arrecadação dos recursos arrecadados no país fique com os municípios. “Hoje, 65% é da União, 35% de estados e municípios. No futuro, 70% tem que ser de estados e municípios. Mas não é daqui a vinte anos, é pra agora”, disse.

Por Agência Brasil/Jovem Pan Am

Fonte e conteúdo:

Rádio Jovem Pan Onlines

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Prefeitura de Sumaré manda guinchar ônibus que foi colocado a mais na linha do Jd. Picerno

A prefeitura de Sumaré mandou guinchar um ônibus da Auto Viação Ouro Verde após a empresa ter colocado o veículo adicionalmente na rua para atender um bairro que estava com desfalque na frota do sistema complementar, também conhecida como “perueiro”.

Foto: Reprodução ODC

O veículo da Ouro Verde foi colocado na linha do Jardim Picerno há alguns dias, para cobrir o horário de um perueiro que há três semanas não aparecia para cumprir o itinerário pré-estabelecido. O bairro é atendido por seis veículos, porém como não há cumprimento de horário por parte do sistema complementar, os passageiros acabam sendo prejudicados já que não há regularidade nas partidas.

Muitas vezes ficam vários “buracos” e em outros horários há mais de uma partida.Em virtude das reclamações, a Ouro Verde tomou a iniciativa de colocar um ônibus a mais no bairro, já que a operação dessa linha do Picerno é mista: 3 ônibus da Ouro Verde e 3 miniônibus dos perueiros. Com o desfalque de um carro dos perueiros, a espera no bairro já chegava a 40 minutos. Sabendo que a Ouro Verde colocou um ônibus para cobrir esse dos perueiros, a prefeitura local determinou a retirada do veículo.

Na sexta-feira, dia 05/04, um grupo da prefeitura já esperava pelo veículo da empresa no ponto final, que é na UPA, e após todos os passageiros descerem, o ônibus foi guinchado e levado para o pátio. A situação é bastante curiosa pois o normal é que ônibus sejam guinchados quando há irregularidades ou quando operam sem autorização sobre contratos de terceiros, e não quando uma empresa coloca mais veículos para atender a população.

Foto: Reprodução ODC

DE GUERRA
A Ouro Verde e os perueiros estão em conflito há algum tempo e atingiu o ápice em 2018. Em junho do ano passado, um perueiro agrediu uma motorista da Ouro Verde que havia saído na sua frente. O caso ganhou repercussão nacional. Houve protesto dos funcionários da empresa com o fechamento da entrada da cidade e a prefeitura agiu banindo o motorista do sistema.
Porém, na semana passada, esse mesmo motorista foi flagrado por funcionários da própria Ouro Verde de volta às ruas, operando o veículo de seu pai, que é o permissionário. A prefeitura de Sumaré acabou devolvendo à ele o direito de dirigir um veículo do transporte público, como se nada tivesse acontecido.
O Setcamp, Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros da Região Metropolitana de Campinas, repudia as atitudes da Prefeitura de Sumaré. “Com seis veículos, os usuários já reclamavam do atendimento na linha do Picerno que, como todas em Sumaré, convivem com problemas diários. Os perueiros não respeitam os horários e é comum saírem na frente dos ônibus das concessionárias para pegar um maior número de passageiros nos pontos”, afirma Paulo Barddal, diretor de Comunicação do SetCamp.
Da Redação ODC.

Fonte e conteúdo:

Ônibus de Campinas

Foto: Reprodução ODC